Dôia

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Seja bem-vindo ao meu site oficial! Sou Dôia, pintora goiana. Nestas páginas você encontrará um pouco de minha vida e obra e poderá entrar em contato comigo, se desejar.

Este site foi lançado em 09 de maio de 2017 com o intuito de divulgar meu trabalho e de expor minhas obras. Espero que você goste e volte outras vezes.

Os sentidos da obra de Dôia

O poeta português Fernando Pessoa escreveu: “O único sentido oculto das coisas é elas não terem sentido oculto nenhum”. A pintura de Dôia é uma expressão visual dessa percepção de mundo. As formas orgânicas, realizadas com pinceladas largas, evocam frutas e sementes. Acima de tudo, porém, transportam o observador para um universo de óvulos pleno de fertilidade em potência. Os magentas, verdes e azuis constroem uma paleta que não traz mistérios indecifráveis, mas possibilidades de vislumbrar como aquilo que está ao redor de todos nós ganha sentido filosófico quanto mais se exercita a capacidade de olhar mais e melhor.

Oscar D'Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA - Secao Brasil), em janeiro de 2024.

O poder da expressão

A circularidade e a intensidade das cores são dois pontos fundamentais da obra da artista plástica. É na construção de imagens que evocam sucessivos úteros ou sementes, repletas de vida, que ela constrói uma poética visual diferenciada, capaz de ser reconhecida pelo diálogo entre as tonalidades.

Nascida em Tupaciguara, Minas Gerais, em 1956, radicada em Goiânia, Dôia, cujo nome completo é Maria das Dores Pontes Marques, apresenta um trabalho que causa impacto pela maneira de dar as suas imagens uma personalidade orgânica, em que o poder vital da natureza se faz presente.

Mesmo que o universo urbano seja um de seus assuntos preferidos, ele ganha a dimensão da pintura por meio de um permanente diálogo com o espaço. Há em suas imagens a criação de momentos de curiosidade no observador, já que a imagem não se apresenta explícita, mas surge pela conversa entre as formas arredondadas.

Dôia transforma a sua arte num constante fluir de imagens que tem como elemento comum uma visão de realidade plena da convicção de que a arte se realiza quando atinge o outro, seja pela forma ou outro fator qualquer. Seja de uma maneira ou de outra, é por essa característica que o trabalho se sustenta.

Oscar D'Ambrosio, jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte (AICA - Secao Brasil).

Evolução expressiva da forma

Os quinze anos de pintura da artista plástica Dôia, mostra ao publico goiano (hoje notadamente o da cidade de Jatai) um processo de evolução envolvendo: observação, percepção, meditação, exercício e domínio técnico, numa progressiva e significativa emancipação criativa, transformando a natureza para expressar o interior, o espiritual do homem.

Paul Klee, o grande artista, ímpar, formulador dos princípios básicos da época moderna, enfatizou sempre a natureza da arte - A arte pictórica jorra do movimento, ela própria é movimento fixado, e é percebida através de movimentos, explica as transformações (ou deformações) que a imagem visual sofre antes de se tornar um símbolo significativo, a recriação da natureza e os símbolos artísticos revitalizados - que são uma constante na obra de Dôia.

Ao longo do tempo (trabalho honesto, passo a passo), o processo de criação da artista não cristalizou, passou por diversas fases, incluindo a estilização.

Conforme Saturnino Pesquero Ramon - cada uma de suas telas é como um organismo, cujas funções consistem em analisar a imagem como tema e o espetáculo como uma unidade. Nelas, as formas não são a tradução plástica literal do objeto, senão uma espécie de armação pictórica e as cores se fragmentam, as vezes, em forma geométrica, iniciando o caminho para a abstração.

Emílio Vieira diz com muita propriedade: a partir do espaço global (não a partir de ponto no espaço) o desenvolvimento de formas objectuais em múltiplas facetas, revestidas de cores que se movimentam, por sua vez, em relação a uma tonalidade dominante, num fundo distanciado, como a sugerir transformações daquela paisagem contemplada a distância e que vai abstraindo do universo original. Importante ressaltar que essa construção pictórica não é improvisada: resulta de um processo amadurecido no sentido da pesquisa de espaço em relação aos objetos, circundantes.

Em analise concluímos que, o trabalho de Dôia tem origem no realismo das paisagens campestres e urbanas. A partir de 1980, a estilização, atualmente a forma, sutilmente sugere cada vez mais a abstração.

A composição se caracteriza principalmente pelo ritmo, numa harmoniosa sucessão de movimentos lineares, formas curvas, cores e volumes. A linha de Hogarth, linha da beleza, como um S e suas variações, encontrada principalmente na natureza vegetal e animal, as ovais, as espirais, as curvas suaves e abertas e as vezes as linhas retas em contrastes, na busca do equilíbrio.

A posição das formas se encontram em justaposição, contraposição e superposição, numa linguagem visual constituída criativamente, sem preocupação com perspectiva, que muitas vezes se instituíam no mesmo plano.

As cores com forte dominância do laranja, vermelho e amarelo em harmoniosa analogia algumas vezes contrastam como azul, o verde ou a neutralidade de tons terra.

Em varias telas, notamos o centro de interesse pelo destaque de uma forma, que subordina hierarquicamente as demais, prende fortemente a nossa vista, sem anular o valor das formas circundantes. A unidade é mantida pela coerência existente entre os elementos do conjunto, mesmo com a variedade de cores, tons e formas.

A harmonia é conseguida pela sensibilidade instintiva da artista, que se ajusta aos princípios da estética, bases que atuam como fundamentos de seu trabalho - e o resultado da união dos elementos plásticos coerentes ao sentimento e a expressão, conteúdo que da a obra para transmitir a sua mensagem.

Maria Aparecida Tallon, professora de Artes na UFG, Artista e Promotora de Artes Plásticas e Decoradora, outubro de 1996.

UNIVERSO PICTÓRICO DE DÔIA

O universo pictórico de Dôia é perspectivo e desvela uma realidade objetiva, prefigurada através de retas que buscam a liberdade infinita do infinito da liberdade. As curvas, como útero, escondem cores e formas que poderão explodir em novas linhas. Cada traço sugere simbolicamente uma realidade preexistente, integrante de seu universo físico e mental.

Carlos Antônio do Vale, professor e secretário e cultura de Tupaciguara-MG, 1996.

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